quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

Professor Christopher Sims






Dois professores, um americano e um brasileiro, estiveram entre os mais de 13 mil visitantes que prestigiaram a tradição natalina do Papai Noel do Mato, na temporada 2023 da Pelznickelplatz, em Guabiruba (SC). Mais do que valorizar a tradição, Christopher Sims, da Duke University da Carolina do Norte nos Estados Unidos e João Henrique Quoos, professor de Geografia do IFSC de Garopaba, conferiram a programação para registrá-la e estudá-la.

“É um lugar muito especial para mim, pela sua criatividade e por mostrar o que o Natal tem de especial. A Pelznickelplatz me conectou com lembranças da minha avó, que é da Alemanha. Foi uma conexão mágica”, contou Christopher, que visitou o Natal de Guabiruba pela segunda vez.

Em 2022, ele esteve na região para fotografar a cultura alemã no Estado, após indicação de uma de suas alunas de mestrado na Alemanha, que é brasileira. João, que atua como guia e tradutor do pesquisador Christopher, comenta que na ocasião a dupla fez um roteiro contemplando Blumenau e Pomerode e nessas cidades as pessoas indicaram Guabiruba.

“Viemos na primeira noite da Pelznickelplatz em 2022, que eu também não conhecia, e ele fez o registro. Então, Christopher voltou aos Estados Unidos muito curioso com a mistura de várias culturas representadas pelo Pelznickel e retornou agora para ficar mais dias. O intuito foi retratar as pessoas customizadas. Também fomos para o interior e ele fotografou edificações, bem como, conhecemos o artesanato local”, detalha.

Os dois participaram de quatro noites da Pelznickelplatz e também se encontraram com Pelznickels durante o dia, por conta da melhor iluminação para o registro fotográfico que compõe a pesquisa. “Na temporada de 2023, ele fez um trabalho documental diferente, utilizando também uma câmera antiga analógica, além da digital, para um efeito mais nostálgico. As pessoas se empolgaram para contar a sua história e ele pretende produzir um livro daqui dois ou três anos”, revela João.

De acordo com Fabiano Siegel, que acompanhou as visitas tanto na Pelznickelplatz quanto em locais da cidade, os dois pesquisadores fizeram registros da tradição em pontos turísticos e visitaram a Prefeitura. “Levamos eles no Morro São José, Cachoeira da Lorena e no Parque Municipal, entre outros locais, sempre batendo fotos para seu acervo”, detalha ele, que atualmente interpreta o Sackmann – homem do saco.




 

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Programação 2023


 

sábado, 16 de setembro de 2023

1º Pelznickeltag.

Fabiano Siegel Mestre Pelznickel

Vandrigo Kohler Presidente.


Joaquim e Wicente participando do Tag.

Neste sábado, 16 de setembro, a Sociedade do Pelznickel de Guabiruba (SC) reuniu diversos apaixonados pela tradição do personagem natalino, que encanta – e em alguns momentos também assusta – a população no fim do ano. Cerca de 50 pessoas participaram da 1º Penznickeltag, que teve como objetivo compartilhar experiências, resgatar a origem cultural e também promover integração entre os “Papais Noéis do Mato”.

Segundo o presidente da Sociedade, Vandrigo Kohler, o evento foi muito gratificante e certamente terá novas edições. “A Pelznickeltag já era uma ideia de uns tempos atrás e agora conseguimos concretizar. Fizemos convites a várias entidades que representam essa cultura. Já estamos pensando em uma próxima, para cada vez mais ter essa união e troca de experiências entre todos que mantêm viva essa tradição”, destaca.

A programação teve uma apresentação do turismólogo Andrei Müller, ex-secretário de Turismo de Guabiruba, que destacou a relevância do personagem e o potencial do Pelznickel como produto turístico. Na sequência, Fabiano Siegel, que é conselheiro e ex-presidente da Sociedade, deu uma verdadeira aula sobre a origem da tradição que dá vida ao Pelznickel.

“As pessoas sabem o que é, participam, mas muitas vezes não sabem da sua origem. Então, a gente trouxe um pouco disso pra eles, quanto mais você conhece a história, melhor você faz. Muitos turistas vêm para Guabiruba e querem conhecer, saber de onde veio, mas muitas vezes os “Pelznickels” não sabem responder. Tivemos bastante participação, inclusive de pessoas que a gente nem conhecia, mas vieram conhecer mais sobre a história”, explica.

Nota do Jornal o Municipio.